Patriarca de Lisboa sublinha "felicidade pascal" em tempo de luta

O cardeal patriarca de Lisboa sublinhou hoje os "testemunhos de felicidade pascal" que, "em tempo de luta pela saúde", se encontram "nas entreajudas que se dão, nas curas que se fazem ou procuram, nas vizinhanças que se concretizam".

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Lusa
11/04/2020 23:54 ‧ 11/04/2020 por Lusa

País

Manuel Clemente

 

Na homilia da Vigília Pascal - a celebração mais importante do calendário litúrgico católico -, na Sé de Lisboa, Manuel Clemente lembrou também que "sem a notícia pascal, ecoada por tantas presenças generosas, por tantos motivos e figuras, a sociedade não contaria com a esperança que ela trouxe e a tantos acalenta, nesta hora".

"O ressuscitado espera-nos na Galileia do mundo, para a nós e connosco, manifestar a sua Páscoa onde for mais urgente para reabrir o futuro", disse Manuel Clemente na homilia desta noite, citado pela agência Ecclesia.

Numa celebração sem a presença física de fiéis devido à pandemia de covid-19, o cardeal patriarca de Lisboa lembrou a ação dos cristãos "em tempo de fome, peste e guerra", sublinhando "este tempo preciso, em que em pandemia se sofre" e no qual "a ressurreição de Cristo redobra os sinais da sua presença salvadora".

A ressurreição de Cristo "trouxe-lhe a vitória sobre qualquer morte que seja", garantindo "um futuro absoluto, só em Deus atingível", afirmou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), frisando que "contra grandes males, só vale todo o bem".

Face à pandemia, a CEP determinou a "suspensão da celebração comunitária" da missa "até ser superada a atual situação de emergência", pelo que as cerimónias litúrgicas estão a ocorrer "sem a participação física dos fiéis [...] no cumprimento das deliberações das autoridades civis e de saúde".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 107 mil mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 345 mil são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 470 mortos, mais 35 do que na sexta-feira (+8%), e 15.987 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 515 em relação à véspera (+3,3%).

 

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