"Estas viseiras são para utilização dos colaboradores de todas as IPSS, o Centro Social São João do Sobral, o Centro Social Padre Tomás Aquino Vaz d'Azevedo, a Santa Casa da Misericórdia de Oleiros, a Santa Casa da Misericórdia de Álvaro e o Centro Social e Paroquial do Estreito", explica, em comunicado, o município de Oleiros.
À agência Lusa, o presidente da autarquia, Fernando Marques Jorge, realçou a importância de, nesta fase, as pessoas usarem as máscaras de proteção e manterem os hábitos de higiene, nomeadamente a lavagem frequente das mãos.
"É fundamental que, neste momento, as pessoas usem os equipamentos de proteção individual e mantenham o distanciamento e a ética social. O pior ainda está para vir", afirmou o autarca, que também é médico.
Fernando Marques Jorge adiantou que fica "irritado" quando ouve responsáveis a dizer que o pico da pandemia já passou.
"As pessoas têm é que estar resguardadas. O pico ainda não foi atingido. Há uma conta muito fácil de fazer por qualquer pessoa para perceber isso. O pico só é atingido quando o número diário de infetados for igual ao número de recuperados mais os mortos. Quando se atingir esse número, estamos no pico da pandemia", sustentou.
Já sobre os planos para a recuperação social e económica pós-pandemia, o autarca diz que espera pelas diretrizes do Governo.
"Temos que esperar pelas diretrizes do Governo. Mas, se não abrir a economia, vai haver muito desemprego e muita miséria", conclui.
Portugal contabiliza 854 mortos associados à covid-19 em 22.797 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 34 mortos (+4,1%) e mais 444 casos de infeção (+2%).
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.