"A criação de Alojamento Alternativo Temporário, promovida pelo município de Bragança, em parceria com entidades públicas e Instituições Particulares de Segurança Social (IPSS), é uma resposta social de emergência, com vista a evitar ou atenuar a exclusão severa a que se expõe este grupo de risco, sobretudo durante a situação atual vivida em todo o país, devido à propagação do novo coronavírus ", explica o em comunicado, o município trasmontano presidido pelo social-democrata Hernâni Dias.
Dentro desta medida foram celebrados protocolos entre o município de Bragança, o Centro Distrital de Bragança do Instituto de Segurança Social, a Associação Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança e a Associação Reaprender a Viver, e quatro acordos de alojamento com pessoas sem-abrigo.
"Para poderem usufruir desta medida social, os beneficiários, em situação de sem-abrigo e que vivem numa situação de grave carência económica e com incapacidade para assegurar uma solução habitacional condigna, comprometeram-se com um conjunto de obrigações", concretizam os intervenientes neste processo solidário.
Ao município de Bragança e às restantes entidades parceiras, cabe "a responsabilidade de assegurar o alojamento transitório e temporário, apoio e acompanhamento psicossocial, pagamento de despesas de funcionamento do alojamento, como eletricidade, água e gás, serviços de limpeza de roupa de cama e serviços de alimentação diária.
Em Portugal morreram 1.184 pessoas das 28.319 confirmadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
O país entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.