"Para assegurar um regresso seguro, a UMP disponibilizou às misericórdias um guia com as normas orientadoras, promoveu formações online com mais de 500 profissionais de creches e desenvolveu tutoriais com as medidas de segurança que devem ser cumpridas nas diferentes rotinas destes equipamentos de apoio às crianças", precisa a UMP, num comunicado enviado à Lusa.
Pode conferir aqui todos os vídeos explicativos. Em baixo, deixamos um exemplo, sobre a alimentação das crianças:
A UMP indicou também que assegurou a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para permitir "um regresso seguro na nova normalidade" das cerca de 295 creches das misericórdias, que abrangem 15 mil crianças em todo o país.
O presidente da UMP, Manuel Lemos, sublinhou que as misericórdias vão "retomar a atividade de forma gradual e progressiva nas creches e com toda a confiança", depois de terem sido testados todos os funcionários e realizadas estas ações de formação.
Os tutoriais em vídeo preparados pela UMP têm simulações realizadas na Misericórdia de Albufeira, que exemplificam medidas que devem ser cumpridas no contacto com as famílias das crianças e fornecedores, na receção e entrega das crianças, na alimentação, na hora da sesta, nos cuidados de higiene, como a mudança de fralda, na sala de isolamento e os procedimentos gerais para os colaboradores.
A UMP promoveu também ações de formação online para capacitar os técnicos dos centros de atividades ocupacionais (CAO), cuja reabertura também está prevista para o dia 18 de maio.
Nesta área de atuação, as misericórdias são responsáveis por acompanhar quase 1.000 pessoas com deficiência.
As creches reabram na segunda-feira no âmbito da segunda fase do plano de desconfinamento face à pandemia de covid-19, e começam a funcionar com novas regras, como o distanciamento social, para minimizar os perigos de contágio do novo coronavírus.
Os diretores das creches sabem que a maioria das crianças não regressará na segunda-feira, mas garantem que os estabelecimentos estão preparados para os receber: com corredores de circulação, com menos crianças por sala ou com mais momentos de higienização dos espaços e brinquedos.
Portugal está desde 3 de maio em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.