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Maddie. MP colabora com autoridades internacionais em quatro processos

Ministério Público confirma que Christian Brueckner já tinha sido condenado, em Portugal, por desobediência e furto.

Maddie. MP colabora com autoridades internacionais em quatro processos
Notícias ao Minuto

22:31 - 09/06/20 por Notícias Ao Minuto

País Maddie

O Ministério Público (MP) confirmou, esta terça-feira, estar a colaborar com as autoridades internacionais no âmbito da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann.

De acordo com um comunicado colocado no site oficial da Comarca de Faro, o MP está a colaborar em quatro processos relacionados com o desaparecimento da menina inglesa, em maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve.

Esta confirmação surge depois de as autoridades alemãs terem divulgado que têm " sérias evidências" que Christian Brueckner, preso na Alemanha por ter violado uma turista norte-americana no Algarve, em 2005, é o responsável pelo desaparecimento de Maddie.

Na nota publicada esta noite, o MP começou por recordar que "nos últimos dias foram divulgadas várias notícias que relacionam o cidadão alemão suspeito de intervenção no desaparecimento de Madeleine McCann com outros processos que correram termos na comarca de Faro". 

Perante isso, o MP procedeu a um levantamento de informação sobre o caso concluindo assim que Christian Brueckner chegou mesmo a ser condenado por desobediência e por furto em Portugal, onde viveu vários anos.

Recentemente, foram "localizados cinco pedidos de cooperação judiciária internacional em que o nome [de Christian] é mencionado".  Um dos pedidos relativo a um processo "o qual correu termos contra desconhecidos e foi arquivado em fevereiro de 2006" e quatro dizem respeito "ao processo em que se investiga o desaparecimento de Madeleine McCann", lê-se na nota.

Ainda no mesmo comunicado oficial, o MP recordou que o "processo Maddie foi inicialmente arquivado em 2008, tendo o Ministério Público determinado, em 2013, a reabertura do mesmo, por terem surgido novos elementos que justificavam o prosseguimento da investigação".

Neste momento, o inquérito é dirigido pelo Ministério Público da secção de Portimão do DIAP de Faro com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

"A investigação tem sido desenvolvida em estreita cooperação com as autoridades judiciárias alemãs e inglesas, nos termos definidos na Convenção Europeia de Auxílio Judiciário Mútuo em Matéria Penal e na Diretiva 2014/41/UE do Parlamento Europeu e do Conselho", esclarece o comunicado.

"Após a reabertura  do processo não foram constituídos arguidos, prosseguindo as investigações com a realização de diligências que se revistam de utilidade ao apuramento dos factos e à identificação e responsabilização dos respetivos autores", conclui.

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