Covid-19: Marcelo admite medidas "mais duras" para impedir ajuntamentos

Chefe de Estado afirma que a fase é de apelar e persuadir, mas avisa que, se for necessário, serão aplicadas "medidas mais duras" para conter os contágios por Covid-19 no país.

Notícia

© Getty Images

Melissa Lopes
21/06/2020 17:22 ‧ 21/06/2020 por Melissa Lopes

País

Pandemia

Depois de ter feito ontem um apelo aos jovens para seguirem as regras, o Presidente da República admitiu este domingo medidas restritivas mais duras para conter os contágios por Covid-19 em Portugal. 

"Falei nos jovens porque podem ser um bom exemplo mas aplica-se a todos. E na medida em que for necessário, se for muito necessário, terá de se aplicar medidas proporcionais", disse Marcelo este domingo em declarações aos jornalistas Centro Cultural de Belém antes de assistir ao concerto comemorativo do 28º aniversário da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Sublinhando que "estamos na fase de apelar e persuadir", Marcelo avisou que podem vir aí "medidas mais duras" caso os comportamentos irresponsáveis prevaleçam. 

"É evidente que se houver casos pontuais, em que haja necessidade de tomar medidas para determinadas localidades ou freguesias, ou haja necessidade de tomar medidas mais duras em termos de intervenção das autoridades para impedir ajuntamentos e para responsabilizar ajuntamentos, multiplicam-se as participações ao Ministério Público", disse.

"E as pessoas percebem, jovens e não jovens, que começam a ter um problema grave em cima dos seus ombros", acrescentou. 

Na perspetiva de Marcelo Rebelo de Sousa, todos percebem que se está a fazer "uma abertura com cuidado, com cautela para não prejudicar a generalidade dos portugueses".

"Se há minorias, qualquer que seja a idade, que criam problemas à generalidade dos portugueses e não cumprem as regras, terá de se aplicar as regras e o rigor será tanto maior quanto mais for a necessidade de ser rigoroso", considerou.

Este sábado à noite, também António Costa reafirmou que não hesitará em dar passos atrás no desconfinamento, se tal for preciso

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais duas vítimas mortais devido à Covid-19, o que traduz uma taxa de variação de 1,13%. No total, já morreram 1.530 pessoas devido ao novo coronavírus por cá. Quanto ao número de infetados, há 39.133 desde o início da pandemia, sendo que 292 foram reportados no último dia (taxa de variação 0,75%). 

 

 

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas