Reguengos de Monsaraz fecha escolas e creches "por precaução"

As escolas e creches de Reguengos de Monsaraz vão encerrar "por precaução" a partir de segunda-feira, disse este domingo o autarca do concelho onde foi detetado um surto de covid-19 num lar com 62 casos de infeção confirmados.

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Lusa
21/06/2020 19:51 ‧ 21/06/2020 por Lusa

País

Coronavírus

Em declarações à Lusa, José Calixto explicou que a decisão resultou de uma proposta da autoridade de Proteção Civil local, que foi aceite pela Autoridade de Saúde Pública, numa reunião de concertação entre as diversas entidades competentes daquela região do Alentejo.

"No fundo, trata-se apenas de uma antecipação de três dias do final do período letivo. No caso do ensino secundário, as matérias estão recuperadas e vão terminar com aulas à distância", explicou o presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz.

Nesse sentido, serão encerrados todos os estabelecimentos da alçada do Ministério da Educação, assim como os de gestão autárquica, como as creches e atividades de apoio às famílias.

 Apesar da medida preventiva, José Calixto garante que as autoridades locais não dispõem, neste momento, de dados que possam indicar a necessidade de impor uma cerca sanitária no concelho.

 O presidente da Câmara e autoridade local de Proteção Civil disse também que, apesar de não ter ainda números oficiais dos últimos testes realizados, tem conhecimento que "a esmagadora maioria foram negativos". 

O autarca referia-se a mais de 100 testes que foram realizados na comunidade a pessoas que tiverem contacto com utentes ou funcionários infetados do lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, onde na semana passada foi detetado um surto do vírus da covid-19.

O número total de infetados com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) naquela instituição ascende a 62, nomeadamente 17 funcionários e 45 utentes.

Quatro dos idosos que testaram positivo para a covid-19 foram transportados por precaução para o Hospital do Espírito Santo, em Évora, sendo que um deles já teve alta.

Os restantes utentes infetados encontram-se sob vigilância no lar ou em casas de familiares, enquanto os funcionários que testaram positivo estão em isolamento nas suas residências.

Em Portugal, morreram 1.528 pessoas das 38.841 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

 

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