Christian Brueckner, o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, terá sido expulso de Portugal duas vezes por crimes sexuais contra crianças, mas nunca foi colocado no registo de criminosos do país nos 22 anos em que entrou e saiu do Algarve.
Conta o jornal britânico Metro, que o alemão foi extraditado para o país de origem pela primeira vez em 1999, onde esteve detido durante dois anos por abusar sexualmente de um menor. Em 2017, o homem voltou a ser novamente expulso de Portugal para cumprir 15 meses de prisão na Alemanha por abuso infantil e posse de pornografia infantil.
De acordo com a publicação inglesa, Christian Brueckner foi descoberto, em 2017, depois de ser apanhado pelas autoridades portuguesas a “expor-se indecentemente num parque infantil, a meia hora de carro do resort Praia da Luz, onde Madeline desapareceu, 10 anos antes”.
O jornal recorda ainda que, anteriormente, em 2006, um ano antes da pequena Maddie desaparecer, o agora detido admitiu perante um juiz português que era predador sexual. Mesmo assim, “escapou” da lista de criminosos sexuais de Portugal.
As autoridades portuguesas já terão justificado o caso com o facto de nunca terem tido conhecimento que Brueckner estava a ser acusado de crimes sexuais infantis.
Depois de cumprir a sentença a que foi condenado em 2017, o alemão foi libertado, em agosto de 2018. Contudo, apenas um mês depois, em setembro, foi detido em Milão e extraditado para a Alemanha para cumprir pena por tráfico de droga.
Já em 2019, Christian Brueckner foi condenado também pela violação, na Praia da Luz, em 2005, de uma turista idosa norte-americana de 72 anos.
Recorde-se que Maddie McCann desapareceu da Praia da Luz, no Algarve, onde passava férias com a família, em 2007. Recentemente, e 13 anos depois do desaparecimento, as autoridades alemãs revelaram que Christian Brueckner é o principal suspeito do rapto da menina inglesa e que, ao que tudo indica, esta estará morta.
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