O Cabido de Cardeais, o grupo que gere as ações da praxe na Universidade do Minho, anunciou, esta segunda-feira, que "as praxes presenciais" estão de volta ao estabelecimento de ensino durante "todo o mês de julho".
Em comunicado, o grupo justifica o regresso das atividades "com o objetivo de permitir que todos os cursos possam fazer um fecho ao ano praxístico".
Ainda assim, as praxes, garante a mesma nota, vão decorrer em "moldes" que garantam a segurança de todos os participantes:
- Cada praxe deverá ser agendada com antecedência, com hora e local marcados, e previamente autorizada;
- Cada praxe terá, no máximo, três horas de duração;
- As praxes serão vigiadas por Cardeais, alunos com mais velhos, que são responsáveis, em todos os aspetos, pelos participantes na praxe;
- Em cada praxe participarão, no máximo, 20 pessoas;
- É obrigatório o uso de máscara em contexto de praxe (seja por caloiros ou praxantes);
- Cada curso fará uma praxe de ação social para uma instituição à escolha (ex. doação de géneros, campanhas de sensibilização, limpeza de espaços).
"Cabe a cada um de nós ser responsável e consciente das suas ações e da projeção que teremos para o exterior. É pedido a todos os envolvidos que ajam com responsabilidade porque, e como tem acontecido recentemente, rapidamente podem nos ser retiradas as liberdades que fomos alcançando", pode ler-se ainda no comunicado.
Em declarações ao jornal Público, Pedro Domingues, responsável pelo grupo e signatário do comunicado acima referido, adiantou que as autoridades locais de segurança e de saúde estão a par do regresso das praxes e que as ações estão pensadas de acordo com "regras muito rigorosas", que foram delineadas em conjunto com autoridades em causa.