Ligações fluviais da Transtejo e Soflusa devem parar 4.ª e 5.ª feira

As ligações fluviais da Transtejo devem parar na tarde de quarta-feira e as da Soflusa na quinta-feira de manhã, devido a dois plenários de trabalhadores convocados pelos sindicatos, anunciou hoje a administração das duas empresas.

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Lusa
07/07/2020 15:41 ‧ 07/07/2020 por Lusa

País

Transtejo

 

Num comunicado divulgado na sua página da internet, a Transtejo e Soflusa informou que "prevê a interrupção do serviço regular" nos próximos dois dias "por motivo de realização de plenário geral convocado por estruturas sindicais".

As empresas têm a mesma administração e ambas asseguram as ligações fluviais entre a Margem Sul e Lisboa, mas a Transtejo é responsável pelos terminais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa.

No caso dos terminais de Almada, a empresa estima que as ligações fluviais de Cacilhas fiquem interrompidas na quarta-feira entre as 14h20 e as 17h35, enquanto as da Trafaria/Porto Brandão devem parar entre as 09h30 e as 19h00.

Também no mesmo dia, mas no concelho do Seixal, o serviço pode paralisar das 14h00 às 18h15 e, no Montijo, entre as 13h30 e as 18h30.

Já as ligações fluviais do Cais do Sodré a todos estes terminais devem estar interrompidas entre as 13h00 e as 18h00.

Na quinta-feira realiza-se o plenário dos trabalhadores da Soflusa, pelo que o serviço deve parar entre as 08h05 e as 11h25, no terminal do Barreiro, e das 08h30 às 11h55, no Terreiro do Paço.

Segundo a nota divulgada, "em caso de paralisação do serviço regular, os terminais serão encerrados nos períodos indicados, por questões de segurança".

Em comunicado, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) informou que os trabalhadores da Transtejo vão realizar um "plenário com paralisação" na quarta-feira entre as 14h30 e as 17h30, enquanto os da Soflusa irão reunir-se na quinta-feira das 09h00 às 11h00.

"Irá ser discutido o que fazer face ao bloqueamento da negociação coletiva nestas empresas tuteladas pelo Ministério do Ambiente", adiantou.

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