Covid-19. Diretora de lar será constituída arguida por dar cruz a beijar
A responsável promoveu o 'beijar da cruz' durante uma celebração pascal num lar localizado em Melgaço. 17 idosos terão participado na cerimónia.
© Reuters
País Covid-19
A diretora de serviços do Centro Paroquial de Paderne, em Melgaço, vai ser constituída arguida, ainda esta semana, na sequência de um processo, no qual poderá ser acusada de propagação de doença contagiosa, designadamente, da Covid-19.
A notícia foi confirmada ao Notícias ao Minuto, esta segunda-feira, por fonte oficial da GNR de Viana do Castelo, após a informação ter sido avançada pelo Jornal de Notícias.
Em causa está uma celebração pascal no referido lar, na qual foi promovido o 'beijar da cruz'. A cerimónia, que ocorreu no domingo de Páscoa deste ano, contou com a participação de 17 utentes. O crucifixo usado na celebração terá sido desinfetado sempre que beijado por um participante.
Na altura, chegou a ser partilhado nas redes sociais da instituição um vídeo que mostrava o momento. Contudo, após receber vários comentários negativos, as imagens foram apagadas das plataformas digitais.
Recorde-se que este não foi o único caso, em abril deste ano, de celebrações que integravam o 'beijar da cruz' no país. No domingo de Páscoa, vários lares, instituições e pessoas promoveram este ritual que, em pleno surto Covid-19, foi considerado uma prática de risco de transmissão do novo vírus.
Entre casos denunciados nas redes sociais a situações detetadas pelas autoridades, destacaram-se, na altura, promoções do 'beijar da cruz' no Lar do Centro Social da Paróquia de Freiriz, uma IPSS de Vila Verde, e, na via pública, em Barcelos, onde um homem e uma mulher foram identificados pela GNR.
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