"Já foram acionados quatro meios aéreos de combate ampliado. Quando começarem a atuar no teatro de operações contamos conseguir dominar as chamas nas próximas horas. O vento forte que se tem feito sentir tem sido a principal dificuldade dos bombeiros. O fogo é levado pelo vento o que dificulta o combate", afirmou Carlos Lima.
Contactado pela agência Lusa, cerca das 08:30, o comandante disse que a "principal preocupação é proteger a zona industrial de Fornelos e Queijada".
"Temos uma frente de fogo perto da zona industrial. Não há fábricas afetadas, mas a nossa preocupação é proteger as unidades fabris", disse.
Carlos Lima adiantou que, durante a noite, "o fogo chegou a ter três frentes ativas que causaram alguma tensão junto de habitações, mas os operacionais no terreno conseguiram dominar as chamas".
"Para já não há feridos nem danos materiais a registar. O fogo tem uma única frente, que arde em zona de eucaliptal e mato", referiu.
No combate às chamas estão evolvidos 140 operacionais e 46 viaturas de várias corporações dos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto.
A secretária de Estado da Administração Interna alertou na terça-feira para "um cenário meteorológico muito complicado" nos próximos dias, com um potencial de ocorrências de incêndios florestais "difíceis de gerir" e que se podem tornar "quase catastróficos".
Patrícia Gaspar avisou a população que junto aos espaços florestais "é completamente proibido o uso do fogo".