Professores poderão ser prioritários na vacina da gripe, diz DGS

Os professores poderão ser prioritários para receber a vacina da gripe se tiverem mais de 65 anos ou alguma doença que seja fator de risco para a covid-19, admitiu hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

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Lusa
31/07/2020 16:28 ‧ 31/07/2020 por Lusa

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Covid-19

 

Na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia, Graça Freitas frisou que as primeiras prioridades para receber os dois milhões de vacinas que Portugal garantiu para a época da gripe sazonal serão utentes de lares e profissionais de saúde.

A avaliação de quem deve receber primeiro a vacina assenta em "critérios de risco" e os mais vulneráveis são sempre prioritários, declarou.

"Os professores poderão entrar [nos considerados mais prioritários] por dois fatores: o fator idade, se estiver ainda ano ativo e tiver mais de 65 anos ou pelo fator morbilidade, porque apresenta doença crónica", afirmou.

O Ministério da Saúde comprou este ano o maior número de sempre de doses da vacina para a gripe sazonal, cerca de dois milhões, apesar de haver "um mercado de vacinas muito restrito" que tem que responder a duas épocas de vacinação para gripe sazonal, uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul.

Como em outros anos e particularmente, por causa do risco acrescido que representa a covid-19, "a primeira prioridade são os lares", indicou.

"Estas pessoas estão em sítios circunscritos, estão juntas, têm idades avançadas e muitas vezes têm morbilidade, doenças associadas", acrescentou.

Depois, a prioridade vai "para os profissionais de saúde e todos aqueles que prestam cuidades diretamente a doentes e pessoas de risco".

pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.727 pessoas das 50.868 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

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