O arquipélago da Madeira apresenta, assim, 121 casos confirmados, 98 dos quais recuperados e 23 infetados pela covid-19.
"Durante o dia de hoje, foram identificadas mais três situações que se encontram em estudo pelas autoridades de saúde", refere o boletim epidemiológico do IASAÚDE, acrescentando tratarem-se de viajantes identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas na Unidade de Rastreio da covid-19 do Aeroporto da Madeira", estando em curso as respetivas investigações epidemiológicas e análises laboratoriais.
O IASAÚDE informa, por outro lado, que, relativamente aos dois contactos próximos de um caso importado que se encontravam em estudo na quinta-feira, "não se confirmaram [como positivos]".
Os 23 casos ativos consistem em 20 importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e três casos de transmissão local.
Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 18 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira, dois no respetivo domicílio e três encontram-se hospitalizadas na Unidade de Internamento Polivalente dedicada à covid-19, no Funchal.
À data, 17.748 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, agora com recurso à aplicação 'MadeiraSafeToDiscover', 7.772 destas estão em vigilância ativa.
No que respeita ao total de testes à covid-19 realizados na região, foram processadas 51.314 amostras (até ao fim de quinta-feira).
No contexto da operação de rastreio de viajantes à entrada nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, há a reportar um total cumulativo de 22.419 colheitas para teste à covid-19 realizadas no local (até às 16:00 de hoje).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 715 mil mortos e infetou mais de 19,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.746 pessoas das 52.351 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.