A Peregrinação Internacional, que começou na quarta-feira, integra também a Peregrinação Nacional do Migrante e Refugiado, sendo normalmente esperados milhares de emigrantes portugueses que aproveitam as férias de verão para se deslocar a Fátima.
A celebração na Cova da Iria é a primeira grande peregrinação aniversária após o início da pandemia de covid-19 em que foram registadas inscrições de grupos estrangeiros.
A celebração é presidida pelo bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana, José Traquina.
Na quarta-feira, durante a homilia, o bispo de Santarém defendeu que os estrangeiros são "uma necessidade e um bem" para Portugal e não devem ser "explorados ou maltratados".
Com um recinto com mais de 30 mil metros quadrados, há voluntários a monitorizar a distribuição das pessoas no local, por forma a garantir o necessário distanciamento físico.
O uso de máscara não é obrigatório, mas recomendado, havendo avisos sonoros de meia em meia hora em várias línguas a recordar as medidas preventivas face à pandemia.
A peregrinação termina durante a manhã, com a Procissão do Adeus, após a missa, prevista para as 10h00.