"Contamos com as instituições para usar a bazuca e fazer mais e mellhor"

O primeiro-ministro defendeu, esta quarta-feira, o papel determinante das instituições de solidariedade social no país, com especial enfoque para o momento de crise em que vivemos.

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Notícias ao Minuto
19/08/2020 18:43 ‧ 19/08/2020 por Notícias ao Minuto

Política

António Costa

Após a ministra Ana Mendes Godinho ter anunciado reforços no setor social, o primeiro-ministro frisou a importância do investimento de 110 milhões de euros (programa PARES) e da contratação de cerca de 15 mil profissionais para instituições de solidariedade social, tanto na fase atual de estabilização económica e social, bem como na futura recuperação do país. 

Em declarações aos jornalistas no Ministério do Trabalho, António Costa não deixou de recordar o papel essencial da 'bazuca' de Bruxelas neste reforço: "Não vou apontar bazuca porque não vou disparar contra as instituições. Agora, contamos com as instituições para usar o poder de fogo da bazuca para, assim, podermos continuar a fazer mais e melhor". 

Para o chefe do Governo, este reforço no setor social "é da maior importância" e tem representado uma prioridade para o Executivo, considerando que "ainda há poucos meses" foi lançado um reforço de seis mil profissionais para as instituições em causa. "Hoje damos um novo passo que tem como objetivo acolher nas instituições mais 15 mil pessoas para servirem melhor os utentes (...) Porque, para além da pandemia, o país continua a precisar de melhores equipamentos sociais", sustentou.

Recordando que, sobretudo, em tempos de Covid-19, "temos de usar com inteligência o pouco dinheiro que temos ao nosso dispor", António Costa argumentou que este investimento serve três objetivos: "O primeiro, de combater a recessão económica e reanimar a economia; o segundo, de criar postos de trabalho, e o terceiro, de que os dois objetivos anteriores sejam socialmente úteis".

"Não posso aceitar como [as instituições sociais] têm sido crucificadas"

Ainda em conferência de imprensa, o primeiro-ministro asseverou que o Governo sabe que pode contar com as instituições para caminhar para "uma sociedade mais solidária e para que o Estado consiga realizar melhor a sua função".

Manifestando a sua "solidariedade pessoal" para com todos aqueles que trabalham em IPSS, misericórdias e cooperativas, António Costa agradeceu também o "enorme esforço que tem sido feito ao longo destes meses".

Mais, o chefe do Governo mostrou-se também solidário, "pela incompreensão de que têm sido vítimas". "Há falhas. Não é possível que não haja falhas. Mas, com cada uma aprendemos a ser melhores (...) e como as evitar", apontou, acrescentando que não pode aceitar, como cidadão, como algumas destas instituições "têm sido crucificadas em praça pública de uma forma tão injusta". 

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