A medida foi tomada quinta-feira pelas autoridades britânicas, que a justificaram com os números apresentado por Portugal no controlo da pandemia no seu território.
Segundo o ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps: "os dados também mostram que agora podemos adicionar Portugal aos países INCLUÍDOS nos corredores de viagens".
Portugal junta-se assim a um grupo reduzido de países que foram adicionados à lista de "corredores de viagem" com o Reino Unido desde meados de julho, que incluem a Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia, o arquipélago de São Vicente e Granadinas, Brunei e Malásia.
O ministro dos Transportes, Grant Shapps, explicou na semana passada que os países com mais de 20 casos por 100.000 habitantes numa média móvel ao longo de sete dias passam a ser considerado de risco, mas que abaixo deste valor são considerados seguros.
De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal tem vindo a registar um decréscimo no número de infeções, tendo registado 27,8 casos por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.
O Reino Unido introduziu a necessidade de auto-isolamento por 14 dias a todas as pessoas que cheguem do estrangeiro ao Reino Unido em 08 de junho para evitar a importação de infeções, mas um mês depois isentou cerca de 70 países e territórios, considerados de baixo risco.
A isenção de quarentena é acompanhada com a mudança do conselho do Ministério dos Negócios Estrangeiros contra as viagens não essenciais para aqueles destinos, importante para efeitos de seguro de viagem.
Portugal, tal como a Suécia e Estados Unidos, esteve sempre fora da lista britânica dos destinos seguros, decisão que o governo português questionou por considerar não ser "baseada nos factos e nos números que são públicos".
O Reino Unido é o principal mercado emissor de turistas para Portugal, tendo representado cerca de 20% do total em 2019.