Detidos três jovens por sequestro para cobrar dívida de droga na Covilhã

A Polícia Judiciária (PJ) identificou e deteve três jovens "fortemente indiciados" pela prática de "vários crimes graves", motivados pela "tentativa de cobrança de uma pequena dívida acumulada por consumo de estupefacientes" na Covilhã, foi hoje anunciado.

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Lusa
01/09/2020 13:23 ‧ 01/09/2020 por Lusa

País

Crime

 

O Departamento de Investigação Criminal da PJ da Guarda adianta em comunicado que os detidos, com idades entre os 16 e os 23 anos, um estudante e dois desempregados, são suspeitos de sequestrar e agredir um homem, servente da construção civil, consumidor habitual de produtos estupefacientes.

Os homens são ainda suspeitos da prática de "vários outros crimes na mesma natureza e/ou ainda mais graves, assim como de crimes de roubo, extorsão e tráfico de estupefacientes", segundo a fonte.

A PJ adianta no comunicado que a vítima, com 30 anos, foi sequestrada no interior da sua própria residência, no município da Covilhã, distrito de Castelo Branco, ao início da noite de domingo, "onde foi amarrada e barbaramente agredida, a murro, pontapé e também com a projeção de vários objetos sólidos".

"Entretanto, e já depois de gravemente ferida, foi a vítima levada à força pelos ora detidos até à residência de um deles, onde permaneceu, sequestrada e sob vigilância, até às 08:00 do dia de ontem [segunda-feira], momento em que, aproveitando o sono dos seus captores, conseguiu fugir e solicitar socorro junto dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, de onde acabou por ser transportada, com ferimentos graves em todo o corpo, mas em especial na zona do rosto e da cabeça, para o Hospital da Cova da Beira", acrescenta.

No início da madrugada de hoje, "após várias diligências de investigação que permitiram também a recolha de relevantes elementos de prova", os alegados autores do crime foram localizados, identificados e detidos pela PJ.

Os três suspeitos serão presentes às competentes autoridades judiciárias, tendo em vista a submissão a interrogatório judicial e a aplicação das medidas de coação tidas por necessárias e adequadas.

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