Presidente do Governo dos Açores valoriza esforço para retoma de aulas

O presidente do Governo dos Açores salientou hoje "o desafio" e "o esforço" que permitiram "pôr o novo ano letivo de pé" com "todas as regras" e segurança exigidas no atual contexto devido à pandemia.

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© Facebook / Vasco Cordeiro

Lusa
15/09/2020 14:56 ‧ 15/09/2020 por Lusa

País

Covid-19

 

Vasco Cordeiro falava em declarações aos jornalistas após ter visitado a Escola Secundária Domingos Rebelo, na cidade de Ponta Delgada, acompanhado pelo secretário regional da Educação e Cultura do executivo, Avelino Meneses.

"As coisas estão a decorrer normalmente, dentro deste contexto que vivemos. Este é um desafio, o início do ano letivo nesta conjuntura, neste contexto de pandemia, mas a importância da escola justifica bem todo o esforço e todo o trabalho que tem sido feito", afirmou o chefe do executivo regional do PS.

Para Vasco Cordeiro, o facto de este "desafio" de abertura das escolas ter sido vencido, de se ter "conseguido pôr o novo ano letivo de pé com todas as regras, com todas as dificuldades", deve-se aos conselhos executivos das escolas, aos professores, ao pessoal não docente e também às famílias açorianas.

"Como presidente do Governo, queria agradecer este empenho de todos para que este seja um desafio que é ultrapassado, é vencido e que no fundo permite que retomemos dentro da normalidade possível aqueles que são aspetos essenciais da nossa sociedade e o funcionamento da escola é um dos aspetos essenciais da nossa sociedade", realçou.

Após visitar a escola Domingos Rebelo, que tem cerca de 2.000 alunos, o presidente do Governo dos Açores enalteceu o trabalho e "empenho" ao nível da "Secretaria e Direção Regional da Educação, de cada um, dos conselhos executivos dos órgãos das escolas, do pessoal docente e do pessoal não docente" e também dos pais, num contexto que "exige naturalmente um esforço e um cuidado acrescido da parte das famílias".

Vasco Cordeiro realçou que o trabalho de preparação do arraque do novo ano letivo nos Açores implicou uma ação que "não se iniciou agora" e que já decorre há meses, recordando que "já em julho" a Secretaria da Educação transmitiu a todas as escolas as regras a ter em conta para a preparação, dentro da sua realidade especifica, do ano escolar.

Além disso, e segundo o chefe do executivo regional, foram tomadas "ao longo deste tempo um conjunto de medidas", entre as quais distribuição de máscaras para alunos, pessoal docente e não docente, num total de "cerca de 60 mil máscaras que foram distribuídas nesta primeira fase, que serão reforçadas em relação aos alunos do primeiro e segundo escalão ao longo do ano".

Foram ainda introduzidas regras relativamente à organização e lotação dos refeitórios das escolas e o reforço, "em algumas circunstâncias", dos meios do transporte escolar dos alunos para permitir o cumprimento de "todas as regras, nomeadamente em termos de lotação" dos autocarros.

Vasco Cordeiro indicou ainda que foi constituída "uma equipa de acompanhamento e de monitorização", professores e pessoal não docente receberam formação e os planos de contingência de cada uma das escolas foram atualizados.

Questionado sobre o receio dos pais na eventualidade do surgimento de um caso positivo no seio escolar, Vasco Cordeiro disse que tal é "compreensível", mas frisou que "o esforço que foi feito" foi no sentido "de preparar o melhor possível também para essa situação, se ela acontecer".

"Há um conjunto de regras e de procedimentos que não implicam automaticamente o fecho de toda a escola, mas essa é uma situação que tem que ser avaliada em função do caso concreto", salientou Vasco Cordeiro, reforçando que foi feito "um esforço para preparar o melhor possível, quer a escola, quer toda a estrutura que acompanha esta situação, também ao nível da saúde" na eventualidade do surgimento de algum caso positivo de covid-19 numa escola.

O presidente do Governo dos Açores reforçou que "salvaguardar a saúde é o objetivo principal", mas "conciliando" com o objetivo de "ter uma escola a funcionar pela importância que tem para as crianças e jovens"

"Aquilo que for necessário decidir para salvaguarda da saúde, é decidido", disse ainda.

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