Entre os novos casos, quatro são de Benguela, um do Bengo e 62 de Luanda, com idades entre 10 meses e 65 anos, sendo 45 de sexo masculino e 22 do feminino.
Quatro infetados de nacionalidade angolana e residentes em Luanda, com 47, dois com 53, e 64 anos não resistiram à doença, enquanto mais 108 recuperaram.
Angola soma 4.972 casos, incluindo 183 óbitos, 1.921 recuperados e 2.848 ativos, dos quais nove em estado crítico, 18 graves, 46 moderados, 95 leves e os restantes assintomáticos.
Nas últimas 24 horas, os laboratórios processaram 1.752 amostras, passando a um total de 91.510 de testes por biologia molecular realizados até ao momento.
Foram colhidas, em Luanda, 1.500 amostras de professores do ensino geral, atividade que terá continuidade na quinta-feira, alguns dias antes da retoma da atividade letiva presencial, prevista para 05 de outubro.
"A testagem no seio dos professores serve de leitura do que está a acontecer nesta classe profissional. Estamos a testar uma amostra para ter uma fotografia do que está a acontecer neste grupo", adiantou Franco Mufinda.
Foram também colhidas cerca de 300 amostras de funcionários do Ministério das Finanças, prevendo-se um total de 700, segundo o responsável da saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.971 em Portugal, e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 35.956 mortos confirmados em mais de 1,4 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. Angola regista 183 mortos e 4.972 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.030 casos), Moçambique (61 mortos e 8.728 casos), Cabo Verde (59 mortos e 5.900 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.362 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 911 casos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.