Através das redes sociais, o presidente da câmara, André Rijo, disse que existem 19 infetados, dos quais 13 são utentes e seis são funcionários, o que foi confirmado pelo delegado de saúde, Pompeu Balsa.
O responsável pela saúde pública local adiantou que a maioria está "assintomática ou com sintomas ligeiros".
Todos estão a recuperar na instituição, sendo que três foram observados em meio hospitalar por apresentarem "sintomas mais agudos", afirmou André Rijo.
O delegado de saúde referiu que, dos seis funcionários positivos, dois, que não apresentam sintomas, encontram-se a trabalhar enquanto cumprem a quarentena, prestando assistência aos utentes infetados.
No lar, foram testados na sexta-feira todos os 36 utentes e 20 dos 28 funcionários.
No equipamento, localizado em A-da-Barriga, os utentes positivos e negativos foram separados em espaços diferentes, conforme o plano de contingência da estrutura, explicou o autarca.
A instituição está a ser apoiada por seis auxiliares disponibilizados pela Segurança Social, assim como com equipamentos de proteção individual distribuídos pela Proteção Civil.
Arruda dos Vinhos contabiliza 145 casos confirmados acumulados de covid-19, dos quais 58 estão ativos, 84 recuperaram e três resultaram em óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje pelo município.
O presidente da câmara anunciou que a autarquia vai testar "todas as semanas", até março, os funcionários de lares com mais de 30 utentes e vai lançar na quinta-feira uma campanha de distribuição gratuita de máscaras e gel desinfetante.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.094 pessoas dos 87.913 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.