Autarca de Caminha considera novas restrições "equilibradas e ajustadas"

O presidente da Câmara de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, considerou hoje que o confinamento parcial anunciado pelo primeiro-ministro para 121 concelhos do país "ajusta-se" à atual situação epidemiológica da covid-19.

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Lusa
31/10/2020 22:44 ‧ 31/10/2020 por Lusa

País

Covid-19

"As medidas anunciadas pelo primeiro-ministro são equilibradas e ajustadas ao momento que vivemos. O número de infeções, no mês de outubro, no concelho de Caminha foi duas vezes superior ao número acumulado de infetados de março a setembro. Faz, por isso, sentido a aplicação das novas regras a Caminha", afirmou à agência Lusa o autarca Miguel Alves.

O socialista adiantou que "antecipando" a decisão do Governo, "agendou para segunda-feira uma reunião extraordinária da comissão municipal de proteção civil".

"Vamos agilizar a aplicação das medidas agora anunciadas e avaliar a necessidade de aplicar outras, mais restritivas, no âmbito das competências municipais", acrescentou Miguel Alves.

Dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, seis integram a lista nacional de 121 abrangidos, a partir de quarta-feira, pelo dever cívico de recolhimento domiciliário, novos horários nos estabelecimentos e teletrabalho obrigatório, salvo "oposição fundamentada" pelo trabalhador, devido à covid-19.

Além de Caminha, a medida hoje apresentada pelo primeiro-ministro, após um Conselho de Ministros extraordinário que decidiu novas medidas restritivas para controlar o aumento de casos de covid-19 no país, abrange os concelhos de Viana do Castelo, Valença, Ponte de Lima, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira.

As novas medidas aplicam-se em concelhos com mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.507 pessoas dos 141.279 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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