Há um jovem português entre os feridos. Marcelo repudia ataque em Viena
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma mensagem ao seu homólogo austríaco, Alexander Van der Bellen, a repudiar o ataque de segunda-feira em Viena e expressando solidariedade e pesar.
© Getty Images
País Ataque em Viena
"Foi com choque e tristeza que tomei conhecimento do ataque que ontem [segunda-feira] teve lugar no centro de Viena e que provocou a morte de quatro pessoas e diversos feridos, entre estes últimos um jovem português", lê-se na mensagem enviada ao Presidente da Áustria, divulgada no portal da Presidência da República na Internet.
Marcelo Rebelo de Sousa reafirma o seu "repúdio por todos os atos de violência" e a "convicção de que estes não lograrão alcançar os seus objetivos".
"Neste momento difícil, quero exprimir a minha solidariedade para com a Áustria e o povo austríaco e apresento a vossa excelência, em nome do povo português e no meu próprio, a expressão da mais sentida solidariedade e sincero pesar", acrescenta o chefe de Estado.
O ataque de segunda-feira à noite em Viena começou com um tiroteio numa rua central onde fica a sinagoga principal da capital austríaca, então fechada, próxima de uma área de bares.
Os atacantes deslocaram-se depois pelo centro da cidade, disparando sobre quem ocupava as esplanadas.
O ataque fez quatro vítimas mortais e 17 feridos, entre os quais um cidadão luso-luxemburguês. Um dos atacantes foi morto pela polícia, enquanto um segundo fugiu e está a ser procurado.
Segundo o ministro do Interior austríaco, Karl Nehammer, o atacante morto pela polícia, que estava armado com uma espingarda de assalto e um cinto de explosivos falsos, "era uma pessoa radicalizada que se sentia próxima do Estado Islâmico".
O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, considerou que se tratou de um "repugnante ataque terrorista" e que pode haver "um motivo antissemita, pelo lugar onde começou".
Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o seu homólogo austríaco em Lisboa em junho de 2019 e na altura afirmou que os dois convergem na defesa de uma União Europeia assente na solidariedade, contra o extremismo, e também no combate às alterações climáticas.
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