Numa resposta à Lusa, a Segurança Social referiu que dos 57 utentes infetados, num universo de 68, seis estão hospitalizados e os restantes assintomáticos.
Já entre os 12 funcionários, de um total de 76, quatro são encarregadas de serviços gerais, um auxiliar de lavandaria e sete ajudantes de ação direta, adiantou.
Por orientação da Autoridade Local de Saúde, a instituição reorganizou os vários espaços do equipamento, tendo permanecido nos seus quartos os utentes positivos, disse a Segurança Social.
Para os 11 utentes negativos foi adaptado um espaço próprio, onde atualmente se encontram alojados, acrescentou.
"Por outro lado, e igualmente por indicação da Autoridade Local de Saúde, têm vindo a ser efetuados testes de rastreio semanais aos utentes e aos colaboradores da instituição", vincou.
O início do surto no lar ocorreu em 30 de outubro, tendo em 01 de novembro sido desinfetadas as instalações pelos bombeiros.
Foram enviados sete elementos das Brigadas de Intervenção Rápida da Segurança Social com funções de ajudantes de ação direta para colmatar a redução destes profissionais, contou.
Atualmente, com a recuperação dos profissionais, a equipa de recursos humanos já se encontra estabilizada, tendo os elementos da brigada sido desmobilizados.
A Lusa tentou uma reação por parte da instituição, mas sem sucesso até ao momento.
Portugal contabiliza pelo menos 3.762 mortos associados à covid-19 em 249.498 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 23 de novembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado e municípios vizinhos. A medida abrange 191 concelhos.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.