Segundo adianta o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF), que desconvocou a greve marcada para quinta-feira, a paralisação prevista para 16 de janeiro fica contudo "pendente da execução do acordado e da evolução negocial".
"Esta é a segunda greve desconvocada pelo SCIF/SEF, após terem adotado a mesma opção a 23 de outubro, após os compromissos então assumidos pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita", refere o sindicato em comunicado.
De acordo com a estrutura sindical, o novo despacho, assinado pelo ministro da Administração Interna prevê "o recrutamento de mais 46 inspetores -- que se juntam aos 50 já autorizados no despacho anterior -- e a progressão na carreira de 50 trabalhadores do serviço de investigação e fiscalização".
Neste sentido, o sindicato entendeu estarem reunidas as condições para desconvocar a greve de quinta-feira, reiterando que foram garantidas "melhores condições para o SEF cumprir a sua missão".
Acácio Pereira, presidente do SCIF-SEF, citado no comunicado, diz que "só com este reforço dos recursos humanos e de um maior investimento na formação dos inspetores se conseguirá responder de forma competente às exigências atuais".
No cerne das reivindicações, que motivaram a marcação da greve, estava a necessidade de reforço dos recursos humanos e de um maior investimento na formação dos inspetores.
Os inspetores exigem também "libertar-se de trabalhos administrativos e de mero controlo documental, para se focarem mais na sua competência de segurança, de investigação criminal e de proteção das vítimas.