"É importante que com toda a transparência sejam definidos os critérios de prioridade na administração da vacina", declarou António Costa no final da sessão de apresentação do Plano de Vacinação contra a covid-19 em Portugal, que decorreu no Infarmed, em Lisboa.
De acordo com o primeiro-ministro, os critérios propostos pela comissão para a vacinação contra a covid-19 "são claros".
"Em primeiro lugar, vamos proteger quem nos pode proteger, ou seja, os profissionais de saúde, os trabalhadores dos lares, as Forças Armadas e forças de segurança, aqueles que são fundamentais em todos os serviços essenciais", justificou.
Em segundo lugar, de acordo com o líder do executivo, estão "as populações mais vulneráveis, seja por fator etário, seja por comorbidades associadas", ambos grupos de risco.
"É um critério claro, transparente e que todos compreendemos", defendeu, antes de destacar o papel que terá nesta missão as Forças Armadas, designadamente ao nível do planeamento logístico e de execução da operação.
"É um fator de confiança para todos os portugueses", disse, numa alusão às Forças Armadas.
Segundo o primeiro-ministro, o plano de vacinação apresenta "quatro marcas fundamentais: Será universal, facultativo (como é tradição), gratuito, e distribuído a toda a população de acordo com os critérios de prioridade definidos técnica e cientificamente e politicamente também validados".
"Temos boas razões para estar confiantes neste processo", acrescentou.
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