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Câmara de Gouveia contesta classificação de risco muito elevado

A Câmara de Gouveia contesta a classificação de nível de risco muito elevado devido à covid-19, com a qual não estava a contar, atendendo aos relatórios da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.

Câmara de Gouveia contesta classificação de risco muito elevado
Notícias ao Minuto

10:05 - 06/12/20 por Lusa

País Covid-19

Em comunicado, a autarquia explica que contesta "a avaliação efetuada e os possíveis critérios e dados utilizados", porque, "pela contabilização de casos positivos relativos ao período em causa (19 de novembro a 2 de dezembro), o concelho de Gouveia estaria no segundo nível de risco, ou seja, nível elevado".

"Importa ainda referir que a definição níveis de risco não tem em conta a contabilização de casos recuperados e, no concelho de Gouveia, estão registados casos positivos de cidadãos residentes noutros concelhos, mas inscritos nos serviços do centro de saúde de Gouveia", argumenta.

Segundo a autarquia, "a situação atual e os números comunicados em 04 de dezembro colocam o concelho de Gouveia num cenário de redução significativa do número de casos positivos".

"O relatório da ULS Guarda publicado na sexta-feira regista a recuperação de 27 pessoas e a redução de 20 casos ativos", sublinha.

Neste âmbito, o município considera que "a aplicação dos critérios de risco sem uma ponderação da especificidade local e da situação epidemiológica atual cria uma situação de injustiça para o concelho de Gouveia, que penaliza toda a comunidade".

Apesar da divergência de números, a Câmara continua a alertar para a necessidade do "reforço das medidas de contenção e vigilância, promovendo comportamentos ajustados à situação de pandemia" que se vive.

"A autarquia de Gouveia vai manter uma atuação constante na implementação de medidas diretas e ações colaborativas, nomeadamente com os serviços de saúde, no combate a pandemia covid-19, e continuará empenhada no apoio direto a toda a comunidade", garante.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,5 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 4.876 em Portugal.

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