O agente da Polícia de Segurança Pùblica (PSP) que morreu na madrugada deste domingo após ter sido atropelado intencionalmente quando tentava socorrer uma vítima estava fora de serviço. O polícia tinha 45 anos, era casado e pai de dois filhos.
A situação deu-se este sábado pelas 21h45, no Rossio de São Brás, em Évora, quando ocorreu "uma agressão a uma mulher, pelo seu companheiro, na via pública", explica a Direção Nacional da PSP num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
O agressor "arrastou a mulher pelo chão e obrigou-a a entrar numa viatura" mas, no referido local, encontrava-se um agente, "fora de serviço, que presenciou as agressões". Este, "em cumprimento da sua missão, interveio para fazer cessar o crime em curso".
Ao "tentar impedir a fuga do agressor", o polícia foi atropelado pela viatura que este conduzia, "sendo arrastado cerca de 40 metros". Foram acionados os meios de socorro e o agente foi transportado para o Hospital do Espírito Santo, em Évora, em "estado muito grave".
"Infelizmente, devido à gravidade das lesões sofridas na intervenção policial, o Polícia, pelas 00H54 de hoje, acabou por falecer", revela a PSP na mesma nota, onde também apresenta as condolências aos familiares e amigos da vítima.
Quanto ao agressor, este foi "posteriormente intercetado por guardas da Guarda Nacional Republicana, na zona de Alcabideche, em Sintra". A Polícia Judiciária foi contactada, por se tratar de um crime da sua competência.
De recordar que a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) e o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) já tinham informado da morte do agente e prestado as condolências através das redes sociais - pode ler aqui.