Segundo anunciou a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, o jovem foi detido em flagrante a meio do mês de dezembro "pela prática de dois crimes de roubo agravado, um crime de roubo agravado na forma tentada e um crime de violência depois da subtração".
De acordo com os indícios recolhidos, o arguido, em novembro, decidiu apropriar-se dos bens que fossem publicitados na Internet (OLX, 'Facebook') para venda, passando a selecionar os anúncios dos objetos que lhe interessavam, a contactar os anunciantes, a marcar encontro presencial para a compra e, com recurso à intimidação e/ou violência física, acabava por apropriar-se dos bens e valores monetários dos vendedores.
O arguido ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva, por causa do perigo de continuação da atividade criminosa, mas esta medida será substituída por pulseira eletrónica "logo que reunidas as condições necessárias e a verificar pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais", refere a procuradoria.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Cascais, do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Lisboa Oeste.