Em declarações à agência Lusa, o presidente da APPACDM de Viana do Castelo, Luiz Costa, explicou que a empreitada inclui a remoção das placas de fibrocimento do telhado do edifício e surge depois de ter sido aprovada a candidatura que a instituição apresentou ao Programa Operacional Regional do Norte 2020, garantindo uma comparticipação de comparticipação de 229.978,18 euros, 85% do valor total.
"Com a aprovação da candidatura, temos 180 dias para avançar com a obra. Estamos a trabalhar no processo para podermos abrir o concurso público. Ainda deve demorar entre três a quatro meses para que o arranque da empreitada", explicou.
Segundo Luiz Costa, a instituição, que acolhe 230 utentes, tem sido alvo de algumas "obras de beneficiação" das instalações, que careciam de uma intervenção de fundo, para melhorar a acessibilidade, segurança, saúde e funcionalidade do espaço".
"A substituição de todo o amianto é mais avultada e estávamos à espera de uma possibilidade de candidatar a empreitada aos fundos comunitários do Norte 2020. Vamos melhorar as condições do edificado, aumentando, entre outros espaços, a sala de convívio, o ginásio, o refeitório. Não haverá aumento da capacidade do CAO, porque o Norte 2020 não permitia", especificou.
A intervenção prevê ainda "a criação de um ateliê de imagem de forma a incentivar os cuidados de higiene pessoal, embelezamento e autoestima, de novas instalações sanitárias mais funcionais e acessíveis, melhorar os espaços de trabalho administrativo e direção e a eficiência energética, entre outros trabalhos.
Luiz Costa disse que a instituição continua "a aguardar pelo resultado de uma candidatura ao Programa Pares- 3ª Geração, para garantir financiamento para construção do tão desejado e necessário de lar residencial em Valença".
"No total fizemos sete candidaturas ao programa PARES. Além da construção do lar residencial de Valença, com 20 vagas, candidatamos o alargamento do lar de Melgaço de 17 para 30 vagas, do CAO para mais 30 vagas e construção de lar, em Ponte da Barca para 30 vagas", disse.
Apontou ainda a candidatura "da construção de um CAO em Vila Praia de Âncora, em Caminha, para 30 vagas, a construção do lar residencial de Areosa, em Viana do Castelo, para 30 vagas, o alargamento da capacidade do lar do Cabedelo, em Viana do Castelo, de 17 para 30 vagas, e a remodelação dos CAO de Areosa, também em Viana do Castelo".
No distrito de Viana do Castelo, a APPACDM tem 13 CAO com capacidade para 400 jovens e crianças com deficiência.
Com 48 anos de existência, a instituição tem, nas diversas respostas espalhadas pelo Alto Minho, mais de 900 utentes e emprega 330 trabalhadores.