Portugal já assegurou "doses suficientes para vacinar mais de 18 milhões"

Esclarecimento surge depois de o Jornal de Negócios ter avançado que Portugal deixou de lado cerca de 800 mil doses de vacinas da Moderna contra a Covid-19.

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Sílvia Abreu
21/01/2021 14:49 ‧ 21/01/2021 por Sílvia Abreu

País

Vacinas

Depois de o Jornal de Negócios ter avançado que Portugal deixou cerca de 800 mil doses de vacinas da Moderna contra a Covid-19 por comprar, o Ministério da Saúde esclareceu, num comunicado enviado às redações, que "não optou pela compra de mais 800 mil doses adicionais da Moderna, porque seriam entregues apenas no fim do ano".

Realçando que nos contratos iniciais com as várias farmacêuticas que têm acordo com a Comissão Europeia, com calendários de entrega em 2020 e 2021, "Portugal adquiriu todas as vacinas possíveis de serem compradas face à sua população" e que "adquiriu ainda quantidades adicionais de outras vacinas, nomeadamente da BioNTEch-Pfizer e da Moderna", a tutela de Marta Temido refere que relativamente à companhia Moderna e para além do contrato inicial, "Portugal comprou 1 milhão de doses", não tendo optado pela compra de mais 800 mil doses adicionais da Moderna, "porque seriam entregues apenas no fim do ano".

"Relativamente à compra de doses adicionais, a opção de Portugal foi a de escolher as doses adicionais em função dos prazos de entrega, ou seja, escolhendo aquelas que chegariam mais cedo", pode ler-se no comunicado.

O Ministério da Saúde garante que, neste momento, Portugal já assegurou "mais de 31 milhões de doses de vacinas", o que equivale "a doses suficientes para se vacinar mais de 18 milhões de pessoas (tendo em conta o atual conhecimento, uma vez que há vacinas que são unidose)". Confirmando-se a entrega relativa a todos os contratos já estabelecidos, "Portugal terá todas as doses de vacinas de que necessita para cumprir o seu Plano de Vacinação, que, como se sabe, é universal e gratuito", acrescenta a nota.

Por fim, o Ministério da Saúde esclarece que a questão essencial para se acelerar o ritmo de vacinação no país "não se prende com a quantidade de vacinas adquiridas, mas sim com o seu calendário de entrega".

 

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