A provedora e os funcionários não prioritários tomaram a primeira dose de vacina no dia 22 de janeiro, no âmbito da imunização dos utentes e profissionais da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da misericórdia ilhavense, no distrito de Aveiro.
Contactada pela Lusa, a diretora da Unidade de Cuidados Continuados Integrados, Elsa Rocha, explicou que neste caso foram usadas apenas "sobras" e garante que "não houve ninguém externo à unidade a ser vacinado".
Segundo a médica, a instituição enviou às autoridades de saúde uma lista com 95 nomes de pessoas para serem vacinadas (50 colaboradores e 45 utentes) e recebeu 102 doses de vacinas.
Além disso, entre os prioritários, houve várias pessoas que não foram vacinadas, porque tinham estado infetadas com o novo coronavírus há menos de 90 dias.
"As vacinas que sobraram foram distribuídas única e exclusivamente por tudo o que é funcionários da unidade de cuidados continuados pertencente à Misericórdia, incluindo empregadas da limpeza, apoio domiciliário, serviços administrativos e radiologia, e todas as pessoas que contactavam para dentro da unidade", explicou Elsa Rocha.
A diretora disse ainda que a provedora também foi vacinada porque "entra dentro da unidade várias vezes e pode ser uma cadeia de transmissão".
Elsa Rocha adiantou, por outro lado, que as entidades competentes regionais, nomeadamente a delegada de saúde e a coordenadora do processo de vacinação no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo-Vouga foram informadas desta situação.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.253.813 mortos resultantes de mais de 103,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 13.257 pessoas dos 740.944 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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