São João. "Se for necessário receber mais 15 doentes, teremos capacidade"
O Hospital de São João está a receber, esta quarta-feira, 15 doentes Covid-19 de Lisboa e, de acordo com o presidente do Conselho de Administração, a unidade hospitalar tem capacidade para receber igual número nos próximos dias.
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País Covid-19
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) está a receber, na noite desta quarta-feira, 15 doentes com Covid-19 do Hospital Amadora-Sintra. "Se for necessário receber um número igual amanhã ou nos próximos dias, teremos capacidade para o fazer", assegurou, em declarações aos jornalistas, Fernando Araújo, presidente do Conselho de Administração.
Para o responsável, "não há questões regionais, mas sim de portugueses que precisam de cuidados de saúde" e, por isso, o Hospital de São João está "disponível para receber doentes de qualquer unidade, assim as Autoridades Regionais de Saúde o decidam".
À semelhança do que aconteceu na primeira vaga da pandemia do novo coronavírus, em que a unidade hospitalar foi uma das mais afetadas, o Hospital vai evidenciando a sua "plasticidade" e consegue "adaptar-se com alguma flexibilidade às necessidades. Faremos seguramente, nesta altura, esse esforço, de forma a cooperar com outras unidades para que possamos encontrar respostas para estes cidadãos".
Nas últimas semanas, o São João tem recebido doentes quer para enfermarias Covid-19, quer para unidades de cuidados intensivos, como também para a unidade de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorporal). O número de pacientes hoje transferido é, porém, um dos mais elevados. "Este número (15) é complicado pela gravidade dos doentes", considerando que alguns carecem de ventilação não invasiva.
Os doentes estão a ser transportados em ambulâncias do INEM, devidamente acompanhados por médicos, e à medida que forem chegando à unidade hospitalar serão novamente avaliados. "Será feita a triagem e colocaremos cada um nos locais mais apropriados".
Fernando Araújo deixou ainda uma palavra de reconhecimento a Francisco Ramos, que renunciou ao cargo de coordenador da Task Force da vacinação contra a Covid-19, pela "dignidade com que assumiu" as suas funções e desempenhou "a sua missão".
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