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"Confinamento tem de se manter até final de fevereiro"

Professor Carlos Antunes explicou, na TVI24, que "todas as regiões já passaram pelo máximo da incidência", incluindo Lisboa e Vale do Tejo.

"Confinamento tem de se manter até final de fevereiro"
Notícias ao Minuto

16:41 - 07/02/21 por Notícias ao Minuto

País Covid-19

Carlos Antunes, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, foi, na noite deste sábado, convidado na TVI24 e analisou como está a ocorrer a evolução atual da pandemia em Portugal. O especialista começou por afirmar que "a confirmação do pico, da passagem pelo máximo do número da incidência, é sempre feita a posteriori, uma vez que os números para que olhamos têm sempre um atraso".

Carlos Antunes apontou também - e tendo em conta que já nos encontramos em confinamento há duas semanas - que "conseguimos identificar que todas as regiões já passaram pelo máximo da incidência, incluindo Lisboa, que era aquela que ficou um bocadinho mais tarde a passar por esse pico".

Já em termos de óbitos, é também uma resposta que "surpreende", mostrando que "nem todas as vagas são iguais". "Nós, em novembro e dezembro, vimos um atraso na resposta dos óbitos face à diminuição da incidência e, neste caso, os óbitos responderam primeiro que o número de internamentos", advogou Carlos Antunes.

O professor advogou ainda, na mesma intervenção, que, no que ao final do confinamento diz respeito, "não podemos olhar só para os números". "Temos de fazer uma análise multiparâmetro e indicador. A incidência mostra uma tendência que aponta para um final do mês de fevereiro com números pré-Natal. Contudo, há um efeito de saturação: a seguir ao pico há uma descida repentina e depois parece que o confinamento deixa de surtir o mesmo efeito", considerou.

"Podemos estar em finais de fevereiro abaixo dos 2.500 casos [diários] e em termos de óbitos abaixo dos 100. [...] Só em meados de março é que podemos atingir valores de internamento próximos de pré-Natal. O confinamento tem de se manter até final de fevereiro, para reduzirmos a pressão de novas entradas nos internamentos, essencialmente", acrescentou Carlos Antunes.

Recorde-se que Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 204 óbitos (um aumento de 1,46%) e 3.508 casos (uma variação de 0,46%) pelo novo coronavírus. No total, desde o início da pandemia, foram contabilizados 14.158 mortes e 765. 414 infeções no país.

Leia Também: AO MINUTO: Portugal com menor n.º de casos em mais de um mês

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