Como foi possível termos vacinas tão depressa? A DGS explica neste vídeo

Já foram administradas, até à data, 1.055.085 vacinas contra a Covid-19 em Portugal.

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© Reprodução Facebook / Direção-Geral da Saúde

Notícias ao Minuto
11/03/2021 09:15 ‧ 11/03/2021 por Notícias ao Minuto

País

Covid-19

"Como foi possível termos vacinas contra a Covid-19 feitas tão rapidamente?" A questão paira na mente de muitos em todo o mundo e, no início, levou até alguns a duvidarem da eficácia e segurança destas. Agora, que os países já colocaram em marcha os planos de vacinação, estamos um passo mais perto de 'vencer' a pandemia. Fique com as explicações. 

A farmacêutica Ema Paulino, membro da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19, explica, num vídeo publicado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) nas redes sociais, como decorreu o processo de desenvolvimento das vacinas. "Um esforço mundial que resultou em vacinas eficazes, seguras e de qualidade".

A responsável começa por explicar, nas imagens, que "no dia 10 de janeiro, pouco depois da pandemia começar, os investigadores da China informaram o mundo sobre o código genético do vírus".

Aqui, encontra-se "toda a informação necessária" para a produção da vacina e a "tarefa começou, precisamente, um dia depois". 

A seguir, prossegue Ema Paulino, "deu-se um passo de gigante", ou seja, "conseguir que os fabricantes de vacinas conseguissem o financiamento necessário ao fabrico, mesmo sem saber se a vacina teria sucesso ou seria aprovada". Isto foi "inédito", destaca. 

Fique com todas as explicações no vídeo acima. 

Recorde-se que já foram administradas, até à data, 1.055.085 vacinas contra a Covid-19 em Portugal. Das vacinas já administradas, 757.663 dizem respeito a primeiras doses e 297.422 a segundas inoculações.

A faixa etária 80+ é aquela onde mais primeiras doses foram administradas (310.409), o correspondente a 47% deste universo que conta já com 10% de imunizados. Contudo, é entre os 25-49 onde se encontram mais pessoas já com a vacinação completa (116.031), revela o quarto relatório de vacinação.

Leia Também: Adiar segunda dose da vacina da Covid-19 retarda imunidade coletiva

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