"Muito tem de ser feito e muito está a ser feito" no combate à pandemia
O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu hoje a importância do reforço dos sistemas de saúde pública e da cooperação global, alertando que "muito tem de ser feito" contra a pandemia de covid-19.
© Lusa
País Santos Silva
Augusto Santos Silva falava na sessão de abertura da Conferência sobre Saúde Global, organizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Ministério da Saúde, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
"Temos de construir recursos (...) focados no bem-estar das pessoas, investir mais nas populações, na coesão social e na importância da saúde pública", disse.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que é preciso conseguir recursos e sustentabilidade em assuntos ligados à Saúde, frisando que o assunto é "um dos maiores tópicos" da presidência portuguesa da União Europeia.
"Muito tem de ser feito e muito está a ser feito", disse Augusto Santos Silva, frisando a importância na promoção de medidas no sentido de se alargar o número de testes de diagnóstico à covid-19 e na distribuição de vacinas.
"Fizemos um grande esforço para distribuir vacinas. Nunca na história da humanidade as vacinas foram desenvolvidas tão depressa", disse o chefe da diplomacia portuguesa, acrescentando que a Presidência portuguesa da União Europeia tem uma agenda legislativa para as questões da saúde.
"O que fazemos na Europa é importante, mas o mais importante é o que fazemos no mundo, só juntos podemos combater a pandemia", disse Santos Silva referindo-se à colaboração com organizações internacionais como a ONU e a Organização Mundial da Saúde.
O ministro dos Negócios Estrangeiros destacou ainda o que chamou "Saúde Global" tendo afirmado que é importante "aumentar o acesso às vacinas" em todo o mundo, sobretudo em África.
A Conferência sobre Saúde Global -- Reforço do Papel da União Europeia (UE) na Saúde Global realiza-se hoje no Centro Cultural de Belém.
A conferência tem como foco o reforço do papel da União Europeia na saúde global, nas dimensões da diplomacia de saúde global, com especial articulação com a agenda UE-África, da liderança no desígnio da Cobertura Universal de Saúde e do impacto das alterações climáticas na saúde, e com especial destaque para a questão das doenças transmitidas por vetores e os desafios da resistência antimicrobiana.
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