Hoje, em declarações à Lusa, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares, no distrito de Braga, José Gonçalves, explicou que a direção nomeou para o cargo de comandante o até agora adjunto do comando, Domingos Ferreira, depois de a Autoridade Nacional de Proteção Civil reconhecer que o comandante "no papel", António Gonçalves, "atingiu o limite de idade" para exercer o cargo.
Em 2007, a direção e o comandante António Gonçalves entraram em litígio quando o operacional não aceitou a não recondução no cargo e recorreu aos tribunais para "travar" a substituição, sendo que a disputa jurídica ainda não teve fim.
"Com o recurso ao Tribunal Arbitral, depois ao [Tribunal] Administrativo, com recursos de decisões, não foi possível até agora dar posse a um novo comandante. No entanto, uma vez que o ex-comandante atingiu a idade legal para o exercício do cargo, foi agora possível a nomeação de um novo comandante no papel e no exercício", explicou o responsável.
A escolha recaiu sobre o adjunto do comando que, referiu Jorge Gonçalves, "assumiu em 2007 o cargo de forma interina até 2015, tendo sido substituído com a nomeação de um segundo comandante, que também foi comandante interino", que se demitiu em 2019, voltando Domingos Ferreira a assumir o cargo.
"Com esta nomeação o corpo de comando ganha agora outra estabilidade. Tínhamos um comandante no papel que não exercia e um a exercer mas que não era comandante no papel", disse.
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