Naquela publicação, a DGS informa que aqueles passageiros podem entrar em território português sem precisarem de passar por uma quarentena obrigatória de 14 dias, desde que integrados numa competição profissional internacional.
A DGS, que remete esta orientação para passageiros provenientes de países cuja taxa de incidência seja igual ou superior a 500 casos por 10 mil habitantes nos últimos 14 dias, pede aos atletas que cumpram um conjunto de medidas com vista a reduzir ao máximo os riscos de contágio, como o evitar contactos não desportivos.
A DGS justifica esta nova orientação no facto de se encontrarem agendadas "diversas provas integradas em competições desportivas internacionais, a realizar em território nacional continental", entre as quais se destacam o Grande Prémio de Fórmula 1 e o MotoGP, ambos a decorrer em Portimão, entre 30 de abril e 02 de maio e entre 16 e 18 de abril, respetivamente.
"Em Portugal, foram criadas infraestruturas que permitem que aqui se realize um conjunto relevante de provas internacionais, acolhendo equipas ou profissionais de práticas desportivas que dignificam o país e são relevantes para a economia de determinados territórios", pode ler-se na orientação.
Apesar deste 'alívio', a DGS enumera uma série de pontos para que possam beneficiar da mencionada exceção do cumprimento do dever de isolamento profilático por 14 dias, sendo que atletas, treinadores e respetivas equipas, incluindo delegados e árbitros, terão de permanecer em 'bolhas' durante todo o período de estadia em território português, até ao regresso.
Viagem preferencialmente em meio de transporte aéreo, marítimo ou terreste exclusivo, sempre que possível, testagem prévia à viagem para o território nacional e cumprimento das regras estabelecidas pelas federações desportivas nacionais ou internacionais da modalidade que praticam relativamente aos seus planos de contingência específicos para responder à covid-19 são alguns dos pontos que se destacam nas exigencias da DGS.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.917.316 mortos no mundo, resultantes de mais de 134,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.910 pessoas dos 826.928 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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