A Polícia Judiciária desencadeou, nos últimos dias, uma operação policial que visavam desmantelar dois locais de produção ilegal de grandes quantidades de canábis. Esta operação, Flores do Oriente, surge no âmbito de uma investigação que a força de segurança iniciou este ano, depois de ter sido detetado e desmantelado outro local de produção do estupefaciente.
Com efeito, a Polícia Judiciária deteve cinco homens estrangeiros, sobre os quais recaem fortes suspeitas de integrarem uma organização criminosa que se dedica à produção e exportação de canábis.
A autoridade revela, em nota enviada às redações, que os três locais de produção funcionavam no interior de armazéns de grandes dimensões em Lisboa. Para maximizar a capacidade de produção, todos os armazéns estavam equipados com sofisticados sistemas de controlo de temperatura, humidade, fertilização, rega, ventilação e extração forçada de ar, com filtragem de odores.
No total, a PJ apreendeu 6.667 plantas de canábis sativa L em diferentes estados de crescimento, divididas em estufas autonomizadas.
De salientar que a canábis produzida tinha um elevado teor de tetrahidrocanabinol (THC) e se destinava a ser exportada, maioritariamente para países do norte da Europa.
A autoridade apreendeu diversos elementos de prova, considerável quantidade canábis já pronta para expedição, toda ela embalada a vácuo, bem como cerca de 53 mil euros.
Os detidos, com idades compreendidas entre os 21 e os 58 anos, vão ser presentes à autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
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