Comunidade piscatória da Afurada em Gaia no centro de projeto ecológico

A colocação de painéis solares nos aprestos de pesca ou a distribuição de grelhadores ecológicos pelos restaurantes são inovações que poderão vir a ser realidade na comunidade piscatória da Afurada, concelho de Vila Nova de Gaia.

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© Elena Diego / Shutterstock

Lusa
19/04/2021 23:45 ‧ 19/04/2021 por Lusa

País

Afurada

Hoje, em reunião de Câmara, o executivo liderado por Eduardo Vítor Rodrigues aprovou por unanimidade o projeto que tem como nome "Living Lab da Afurada" e que une esta autarquia a várias entidades, entre as quais a CEDES -- Associação para um Centro de Estudos em Desenvolvimento sustentável e o CEiiA -- Centro de Engenharia e Desenvolvimento.

"São entidades que juntas procuram soluções para combater as alterações climáticas. Na Afurada o projeto envolve a comunidade piscatória. As iniciativas podem ir da área da eficiência energética, com produção de energia solar para os aprestos, à discussão de modelos de substituição de poluição", referiu Eduardo Vítor Rodrigues.

O autarca falava aos jornalistas à margem da reunião camarária, na qual revelou que a candidatura a fundos comunitários caberá ao CEiiA, enquanto a autarquia de Gaia terá como encargo cerca de 50 mil euros distribuídos em três anos para pagar os recursos humanos.

A sessão de hoje também ficou marcada pela aprovação da transferência de competências em matéria de Ação Social, processo já anunciado por Gaia a 09 de abril, altura em que foi apresentado o protocolo de transferência de competências do Estado na presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

O ponto discutido hoje foi aprovado com a abstenção do PSD, uma vez que os vereadores Duarte Besteiro e José Cancela Moura lamentaram não conhecer, ainda, o que implica esta transferência ao nível financeiro.

Já o regulamento do programa Arrendamento Casa para Todos, relativo a projetos já falados pelo executivo socialista de Gaia que inclui a construção de casas novas ou procura no mercado de espaços devolutos para reabilitação e posterior disponibilização a famílias de classe média e média baixa, mereceu aprovação unânime.

Igual votação mereceu a proposta relativa ao novo Centro Náutico de Remo e Canoagem que está previsto nascer num terreno junto à Travessa do Areinho, em Oliveira do Douro, para acolher os clubes Gaia Kayak, Clube de Remo e Centro Desportivo Universitário do Porto (CDUP).

"O objetivo é substituir as instalações -- contentores na ponte da Arrábida -- do CDUP que não tem sede em Gaia, mas desenvolve toda a sua atividade em Gaia e a expectativa é que isto seja a sede dos três clubes. Consideramos interessante porque vem reforçar a tradição de desportos náuticos do concelho e é um equipamento que será beneficiado pela nova ponte", descreveu Eduardo Vítor Rodrigues.

Outro dos pontos discutido e aprovado na sessão, prende-se com o futuro Centro de Saúde dos Carvalhos, uma obra que sendo candidatável a financiamento do 'overbooking' dos fundos comunitários poderá garantir um financiamento de 1,4 milhões de euros, cabendo à autarquia a parcela de comparticipação nacional que ronda os 250 mil euros.

O terreno onde o equipamento vai nascer é municipal, enquanto a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) cederá o projeto.

Mostrando-se confiante de ver obra feita em 2022, o presidente da Câmara de Gaia referiu que se o projeto for aprovado em maio, lançará "de imediato" o concurso com um prazo de execução a rondar os 10 meses.

Leia Também: Custo da ponte sobre o Douro ronda 21 milhões incluindo oito para acessos

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