Famalicão: Falha elétrica aconteceu em sala onde apenas a ARS tem acesso
Presidente da autarquia diz que a segurança do espaço não deve ser responsabilizada.
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País Famalicão
O presidente da Câmara de Famalicão reagiu à informação de que uma falha elétrica no centro de vacinação de Famalicão terá deixado inutilizáveis 3.500 doses de vacinas contra a Covid-19.
O autarca Paulo Cunha confirmou o incidente, referindo que uma "falha elétrica entre as 22h50 desta terça-feira e as 8h00" desta quarta-feira está na origem do acidente.
O autarca reforçou por diversas vezes que este é único local ao qual "a segurança não tem acesso" e que na ausência de qualquer sinal exterior foi impossível perceber que algo não estava a funcionar corretamente.
O autarca lamentou que os elementos da equipa de segurança que assegura a vigilância exterior do complexo, contratada pelo município a pedido das autoridades sanitárias, não tenham autorização das autoridades de saúde para aceder ao interior do mesmo e à parte onde estão guardadas as vacinas. No seu entender, se os seguranças pudessem aceder a esse espaço esta situação poderia ter sido evitada, sendo que o que aconteceu deve levar à mudança de procedimentos.
O incidente fez com 3.500 vacinas que ali estavam armazenadas estejam inutilizadas o que, em termos práticos, significa que "haverá um retardamento da vacinação".
"O resultado é uma perda de capacidade de vacinação. Esperamos que seja restabelecida o mais rapidamente possível", afirmou Paulo Cunha, referindo que as indicações que têm agora vão no sentido de dar "preferência às pessoas que vão tomar a segunda dose da vacina", por forma a concluir a imunização das mesmas.
O incidente já está a ser investigado pela Autoridade Regional de Saúde do Norte. "Não queremos antecipar os resultados do inquérito que já está em curso, mas estamos colaborantes para participar", referiu o autarca, pedindo, contudo, que se acabe com a ideia de que a segurança de nada importa e lembrando que este era um espaço ao qual apenas as autoridades de saúde tinham acesso.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde António Lacerda Sales, de visita ao Porto, também já reagiu ao sucedido, garantindo que as vacinas em causa serão substituídas.
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