Jovem condenada a 25 anos por homicídio no Algarve. Namorada em liberdade
Acórdão foi lido esta terça-feira no Tribunal de Portimão.
© Reuters
País Justiça
Maria Malveiro, segurança, foi esta terça-feira condenada a 25 anos de prisão pela morte de Diogo Gonçalves, de 21 anos, no Algarve, avança a TVI24. A outra indiciada, Mariana Fonseca, enfermeira, foi condenada a quatro anos de prisão, mas, como nenhum dos crimes de que foi acusada prevê prisão preventiva, sai em liberdade.
As mulheres, que mantinham entre si uma relação amorosa na altura dos factos, foram acusadas dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, acesso ilegítimo, burla informática, roubo simples e uso de veículo.
Eram suspeitas de terem matado Diogo com o intuito de se apoderarem de uma quantia de 70 mil euros que este tinha recebido de indemnização pela morte da mãe, atropelada em 2016, na zona de Albufeira.
O Ministério Público (MP) tinha pedido uma pena de prisão superior a 20 anos para as duas arguidas, enquanto a defesa pediu a absolvição, alegando a inexistência de provas para uma condenação.
Durante as alegações finais, o procurador Miguel Teixeira defendeu uma "punição grave", com uma pena superior a 20 anos e muito próxima da pena máxima prevista no Código Penal (25 anos), por um crime que provocou alarme social e face à prova pericial, documental e testemunhal produzida em julgamento.
Já os advogados das duas mulheres pediram a absolvição das arguidas por entenderem não existirem provas que sustentem uma acusação, considerando que o tribunal não conseguiu provar as circunstâncias e a responsabilidade de cada uma das arguidas no crime.
[Notícia atualizada às 15h52]
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