Esta quarta-feira, dia 28, várias pessoas foram convocadas para se deslocarem a um centro de vacinação contra a Covid-19, em Sacavém, que ainda não tinha aberto e cuja inauguração está prevista para esta quinta-feira.
A situação, relatada pela SIC Notícias, acabou por originar longas filas de espera até às 13 horas, depois de os utentes convocados para Sacavém terem sido encaminhados para outro pavilhão, em Loures.
A autarquia disse, à SIC, que foram feitas dezenas de agendamentos para o local errado. Bernardino Soares, explicou que o agendamento é coordenado com os serviços locais de saúde, afirmando que a convocatória foi realizada centralmente, "sem nenhuma ligação com os serviços locais".
Apontando não ser a primeira vez que tal acontece, o autarca pede uma maior comunicação entre os serviços partilhados do Ministério e os centros de saúde. "No fundo, é preciso que quem convoca localmente tenha acesso ao que está convocado pelo auto-agendamento para que a dimensão de convocados seja adequada à capacidade da vacinação", disse.
Todavia, tando o Ministério da Saúde como a ARS de Lisboa e Vale do Tejo recusaram responsabilidade nesta falha, refere a SIC. Todas as pessoas convocadas foram vacinadas.
O novo centro de vacinação, que deve abrir portas a partir de hoje, vai ficar instalado no pavilhão da escola básica Bartolomeu Dias, na Rua Heróis do Ultramar, em Sacavém, e terá uma capacidade máxima diária para administrar 1.400 doses de vacina contra a Covid-19.
Bernardino Soares referiu que a autarquia investiu cerca de 30 mil euros na aquisição e instalação dos materiais necessários e que irá assumir também os custos com a vigilância do espaço e com o aluguer do gerador de emergência.
A nível dos transportes, o autarca adiantou que a Câmara de Loures está em negociações com a Rodoviária de Lisboa (RL) para assegurar um reforço do número de carreiras.
O centro de vacinação de Sacavém é servido diretamente pelas carreiras da RL 710 e 307.
A Câmara de Loures disponibiliza também transporte para o centro, mas apela a que apenas recorram a este serviço as pessoas com dificuldades de mobilidade ou deslocação que não disponham de alternativa.
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