Incidência elevada dos 10 aos 20. Maior prevalência da variante britânica
Incidência mais baixa observa-se no grupo etário com 80 anos ou mais (31 casos por 100 mil habitantes), "o que reflete um risco de infeção neste grupo muito inferior ao risco da população em geral". Dados foram revelados no relatório das Linhas Vermelhas da DGS e do INSA, que reporta ainda uma maior prevalência da variante britânica em comparação com a semana passada.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
País Covid-19
Portugal conta, de momento, com 85 casos da variante de Manaus, 68 da África do Sul e seis da Índia, indica o relatório das 'Linhas Vermelhas' publicado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). A variante britânica continua a ser a preponderante nos casos a nível nacional, com "prevalência de casos de 90%" - uma subida em relação à semana passada (82,9%).
"Foram identificados por confirmação laboratorial, até à presente data, 68 casos da variante B.1.351 (associada à África do Sul) e 85 casos da variante P.1 (associada a Manaus, Brasil), a maioria sem ligação epidemiológica estabelecida, o que suporta a existência de transmissão comunitária ativa desta variante", é indicado pelas Autoridades de Saúde.
A DGS e o INSA destacam ainda a existência, "primeira vez em Portugal", de seis casos da variante indiana: "Os dados genéticos sugerem a existência de várias introduções distintas no país".
Já o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 68 novos casos, com "tendência estável a nível nacional". A incidência mais elevada "observou-se no grupo etário dos 10 aos 20 anos" - com 105 casos por 100 mil habitantes -, como já tinha sido referido, esta semana, na reunião entre peritos e políticos no Infarmed.
Pelo lado positivo, a incidência mais baixa observa-se no grupo etário com 80 anos ou mais (31 casos por 100 mil habitantes), "o que reflete um risco de infeção neste grupo muito inferior ao risco da população em geral".
Passando a uma análise do Rt, o mais recente relatório das 'Linhas Vermelhas' aponta que este "apresenta valores inferiores ou iguais a 1 a nível nacional (0,98) e nas várias regiões de saúde do Continente". Considerando o valor médio a cinco dias, que indica uma "tendência decrescente, a DGS considera que "poderá atingir-se a incidência de 60 casos por 100 mil habitantes no prazo de 15 a 30 dias".
Matriz de Risco© Direção-Geral da Saúde
Como estão os casos e os internamentos?
No mesmo boletim, sublinha-se que o "número diário de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revela atualmente uma tendência ligeiramente decrescente", encontrando-se agora "abaixo do valor crítico definido (245 camas ocupadas)".
A nível nacional, a "proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,0%", valor que, é frisado, "se mantém abaixo do objetivo definido de 4%". Ocorreu ainda, de acordo com a DGS e o INSA, um aumento do número de testes para deteção" do novo coronavírus nos últimos sete dias.
Nestes mesmos sete dias, "98% dos casos" de infeção por SARS-CoV-2 "Foram isolados em menos de 24 horas após a notificação", e "foram rastreados e isolados 81% dos seus contactos".
Já se encontra disponível o Relatório de Situação de hoje, 30 de abril. Mais informações em https://t.co/fQGitBO0vB#UmconselhodaDGS #sejaumagentedesaúdepública #estamoson pic.twitter.com/A79QZKA7j8
— DGS (@DGSaude) April 30, 2021
[Notícia atualizada às 20h59]
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