Momentos depois do Governo ter anunciado as novas medidas a implementar na região de Lisboa e Vale do Tejo, e que vão passar pelo reforço da testagem e a aceleração na vacinação como resposta ao aumento de casos, Marcelo Rebelo de Sousa reagiu.
O Presidente da República salientou que a atual situação na região de Lisboa e Vale do Tejo deve ser avaliada tendo em conta o processo de vacinação em curso, com a administração de vacinas em número significativo aos grupos de risco.
O chefe de Estado descartou o regresso ao Estado de Emergência.
Questionado sobre o possível recuo no plano de desconfinamento em Lisboa, Marcelo referiu que "quem tem competência para fazer essa avaliação é o Governo". De seguida, esclareceu que "em todo o caso está fora de questão o regresso ao Estado de Emergência".
Para o Presidente da República, há um "dado diferente do que acontecia há um ano, que é a vacinação", que deve ser colocado na balança quando se avalia a situação em Lisboa e Vale do Tejo.
"Uma coisa é fazer o apelo que tenho feito, nomeadamente aos mais jovens, para que, até ao momento em que possam ser vacinados, não desconfinarem a ritmos tais que façam elevar o número de casos de um modo desproporcionado. Outra coisa é dizer que isso tem o mesmo efeito que teria se não houvesse a vacinação dos grupos de risco e em número muito significativo", assinalou Marcelo Rebelo de Sousa.
"A cada momento tem de ser feita a reavaliação, evitando que suba muito o número de casos", acrescentou o chefe de Estado.
[Notícia atualizada às 19h30]
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