Até sexta-feira, numa organização da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, serão discutidos temas como a importância dos oceanos na regulação do clima, a economia azul, o fundo do mar, as pescas ou a biodiversidade.
"Cooperação Atlântica em investigação e inovação para um oceano sustentável" é o título da conferência, que pretende promover a cooperação transatlântica em investigação e inovação e junta investigadores, empresários, representantes de organizações da sociedade civil e responsáveis políticos.
A conferência, de acordo com a página oficial da presidência portuguesa, reúne representantes de alto nível para um diálogo "que contribuirá para reforçar os esforços de diplomacia científica iniciados em 2011 a nível europeu".
"O evento será um passo em frente na cooperação transatlântica, assim como uma oportunidade para discutir o progresso feito até agora neste âmbito e para promover uma visão para os próximos anos, tendo sempre presente a necessidade de cooperação e de novas metodologias de observação oceânica", refere a informação divulgada sobre o evento.
A conferência, em cooperação com a Comissão Europeia, pretende também lançar as bases para uma sociedade "mais verde mais justa e mais resiliente", discutindo ao longo dos três dias de trabalhos questões como as prioridades num quadro de colaboração internacional, a importância climática do oceano Atlântico, a monitorização dos oceanos, a atividade económica, as tecnologias inovadoras ou a exploração do fundo do mar.
Muito baseada na investigação e inovação, durante a conferência serão discutidas questões técnicas, da microbiologia a infraestruturas robóticas, outras mais ligadas ao ambiente, como a aquicultura sustentável ou poluição e os detritos marinhos, mas também a visão política, no último dia, com declarações de ministros europeus responsáveis pelas áreas do mar e da investigação.
Os ministros portugueses do Mar, Ricardo Serrão Santos, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, representam o governo português na conferência.
Leia Também: Bolieiro acredita que certificação do leite açoriano trará "valor acrescentado"