"A humanidade está a atravessar um período muito difícil e eles [emigrantes] têm sido corajosíssimos, e em particular os nossos compatriotas aqui nos Estados Unidos da América têm sido muito corajosos, muito determinados e muito solidários e têm ajudado muitíssimo as suas famílias em Portugal", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.
O Presidente da República pronunciou-se antes de entrar na sede da Organização das Nações Unidas, onde António Guterres prestou juramento pela segunda vez como secretário-geral.
"Assim como nós lá dentro [em Portugal] fizemos por espírito cívico exemplar de sacrificar-nos, o sacrifício foi maior para os irmãos espalhados pelo mundo", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em simpatia com emigrantes que durante quase dois anos não puderam ir a Portugal, desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020.
O Presidente mostrou esperanças que uma parte dos emigrantes possa viajar para Portugal durante este verão, mas, devido a "dificuldades de circulação" ou encerramento de fronteiras dos países, ainda se preveem entraves às viagens.
O Presidente da República terminou a mensagem com "um grande abraço para todos".
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.844.390 mortos no mundo, resultantes de mais de 177,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.057 pessoas dos 861.628 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Os Estados Unidos foram o país mais afetado do mundo, com 600.935 mortes e mais de 33,5 milhões de casos de infeção, segundo a Universidade John Hopkins.
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