Comparticipação de testes vai avançar "o mais rápido possível"

O Governo vai "comparticipar o mais rapidamente possível" o custo dos testes de despiste da covid-19, para serem mais utilizados pela população, disse hoje em Alenquer o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

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© REUTERS/Danish Siddiqui

Lusa
25/06/2021 13:46 ‧ 25/06/2021 por Lusa

País

Governo

O Governo vai "comparticipar o mais rapidamente possível. Estamos a trabalhar nessa operacionalização para levar por diante essa testagem", referiu aos jornalistas António Lacerda Sales, à margem da inauguração de uma Unidade de Saúde Familiar em Alenquer.

O secretário de Estado sublinhou que a testagem "é a única forma" de "quebrar as cadeias de transmissão".

O governante incentivou por isso os cidadãos a utilizarem os testes, assim como a se vacinarem e a pedirem o certificado digital da covid-19.

Para saírem ou entrarem nos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, esclareceu, são exigidos testes negativos à covid-19: os PCR, efetuados nas 72 horas anteriores, ou testes rápidos de antigénio, realizados 48 horas antes.

Por enquanto são recusados os "auto testes", pela eficácia ser mais reduzida e resultados não serem comunicados às autoridades de saúde.

Em alternativa, podem ser apresentados os certificados digitais.

Na quinta-feira, o Conselho de Ministros decidiu que a proibição de circulação para dentro ou para fora da Área Metropolitana de Lisboa (AML) se mantém no próximo fim de semana, mas quem tenha um certificado digital ou um teste negativo à covid-19 pode passar.

De acordo com a ministra de Estado e da Presidência, poderão entrar e sair da Área Metropolitana as pessoas que tenham um certificado digital ou teste negativo à covid-19 com resultado laboratorial, adiantando que as crianças até aos 12 anos não necessitam de apresentar teste.

Em Alenquer, o secretário de Estado da Saúde disse ainda que, desde 2015, foram contratados mais 583 médicos de família e 28.000 profissionais de saúde.

Em relação à atividade assistencial, Lacerda Sales disse que este ano até maio foram realizadas mais 3,1 milhões de consultas médicas não urgentes nos cuidados primários, mais 780 mil consultas hospitalares e mais 76 mil cirurgias por comparação com igual período de 2020, concluindo que os dados da atividade assistencial "estão muito próximos e a níveis compatíveis de 2019".

Leia Também: Covid-19: Governo estuda comparticipação do custo dos testes

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