"Task-force propôs antecipar" vacina de recuperados com mais de 60 anos

Luís Marques Mendes revelou, no seu comentário semanal, que a equipa liderada por Gouveia e Melo pretende que o atual "prazo de seis meses se reduza para três".

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Notícias ao Minuto
13/07/2021 08:08 ‧ 13/07/2021 por Notícias ao Minuto

País

Marques Mendes

"Uma pessoa infetada só passados seis meses sobre a doença, é que é elegível para a vacinação. A task-force da vacinação propôs à Direção-Geral da Saúde, ao que apurei, que este prazo de seis meses se reduza para três meses nas pessoas acima dos 60 anos, onde possa ser administrada a vacina da AstraZeneca". A informação foi avançada, no habitual comentário de Luís Marques Mendes na SIC Notícias, esta segunda-feira. 

O Conselheiro de Estado considerou que "isso pode ser bom", uma vez que há "vacinas disponíveis", "não faz mal nenhum à saúde" e as "pessoas ficariam vacinadas mais cedo"

"Aguardemos a decisão da Direção-Geral da Saúde", rematou Marques Mendes.

De recordar que, em Portugal, os recuperados da Covid-19 têm sido inoculados com apenas uma dose da vacina contra a doença.

Esta segunda-feira, o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serra Lopes, admitiu que 70% da população adulta em Portugal deverá ter a vacinação completa contra a Covid-19 daqui "a quatro semanas", já em agosto.

"Tanto para a Pfizer como para a Moderna, o prazo para a segunda dose são quatro semanas e, portanto, dentro de quatro semanas esses 70% [da população adulta] estarão certamente atingidos", adiantou o governante em declarações à RTP. 

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, também destacou, domingo, em entrevista à TSF e ao Jornal de Notícias, que o país está com um "excelente ritmo de vacinação" e previu que "no início de setembro, cerca de 80% da população elegível recebeu uma dose, e 70% duas doses".

De lembrar ainda que se tem 23 anos ou mais e ainda não foi vacinado, pode fazer o agendamento da sua vacina no local e data que pretender através do site https://covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento/

Leia Também: OMS contra doses de reforço da vacina e contra "ganância"

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