Cerca de 30% dos portugueses já têm o certificado digital europeu

Mais de três milhões de pessoas, o equivalente a cerca de 30% da população portuguesa, já dispõem do certificado digital europeu, anunciaram hoje os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

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Lusa
13/07/2021 19:52 ‧ 13/07/2021 por Lusa

País

Covid-19

"Até hoje, já foram emitidos mais de 3,1 milhões de certificados digitais Covid da União Europeia" que atestam que o seu portador foi vacinado contra a covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da infeção pelo vírus SARS-CoV-2, adiantou à Lusa fonte dos SPMS.

Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia em 01 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.

Além deste objetivo, em Portugal este comprovativo tem outras funcionalidades, como permitir o acesso, desde o último fim de semana, a estabelecimentos turísticos e de alojamento local em todo o território continental.

Além disso, os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado passaram a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior.

Já para viajar dentro da União Europeia, assim como para os países do Espaço Económico Europeu - Islândia, Liechtenstein e Noruega -, o portador do certificado deixa de estar sujeito às restrições impostas à entrada pelo país de destino para controlar a pandemia da covid-19, a menos que sejam necessárias para proteger a saúde pública.

Segundo avançaram os SPMS, estes certificados, que incluem um código QR com uma assinatura digital para impedir falsificações, podem ser obtidos através do portal SNS24 na internet e da aplicação SNS24 para as versões dos sistemas Android e iOS.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.173 pessoas e foram registados 912.406 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde. 

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

Leia Também: AO MINUTO: Vacinação obrigatória é "não assunto". França pede prudência

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